IASF REGULAMENTO 2023 – MUDANÇAS
RESUMO DA LIVE DO PORTAL CHEER DISPONIBILIZADA NO INSTAGRAM.
A live pode ser assistida no link https://www.instagram.com/tv/CmK6hlyr-P3/?igshid=MTI5NDc2ZGU=
1.Contextualização das mudanças dos regulamentos do cheerleading no Brasil:
2012/2013 – o sistema de pontuação era muito mais simples, ia de 0 a 100, mas de acordo com o nível. Ou seja: se a equipe for nível 6, você chegava na pontuação 100. Se fosse de níveis menores, a pontuação máxima diminuía. Este sistema de pontuação também caracterizada os elementos que valiam pontos. Nesta época, a quantidade de elementos era muito menor que a atual, a divisão de níveis não era muito bem definida. A evolução do esporte foi muito grande na última década, de forma que o sistema de pontuação não conseguiu mais comportar.
2013/2014 – Brasil continua usando um sistema de pontuação próximo, no qual 30% da nota era pra dificuldade, e 70% era de execução. Foi a forma encontrada para valorizar a técnica e a execução, pois até esta época, as equipes faziam de qualquer jeito. Na época, gerou conflitos.
2015 – Passa a ter a divisão por níveis no Brasil. A mudança se fez necessária para a evolução do esporte no Brasil. Em questão de pontuação, foi escolhido o Varsity, que foi utilizado até 2022. O Varsity foi montado para uma realidade americana, e muitas vezes era adaptado com dificuldade para outros países. Era muito difícil conseguir fazer o curso Varsity na época, mesmo que fosse até os EUA, pois ser formado no curso implicava que você poderia ser chamado para qualquer evento Varsity, e não morar nos EUA significava ter que assinar um termo de que abria mão destes benefícios por uma questão de logística. O Varsity é uma construção mais simples do que os outros sistemas de pontuação da época, muito tabelado. (tal elemento vale x pontos). É um sistema privado de pontuação, e na época era o mais famoso, mas não o único. Nos EUA, existiam cerca de 15 sistemas diferentes.
2018 – Varsity sofre uma grande mudança. Passa a cobrar menos em todos os quadros. Menos pessoas realizando os elementos, menos sincronia, diminui o quadro de basket: de MOST pra MAJORITY. Varsity começou a facilitar todos os elementos. A pontuação ainda vai a 100, mas o RANGE é muito baixo.
Exemplo: quadro de dança vale 10 pontos, mas varia entre 9 e 10 normalmente, então mesmo uma dança péssima de garante 9 pontos.
2019 – Varsity sofre nova mudança que gerou muitas reclamações. Quadro de partner COED antigamente tinha que ter metade do numero de homens fazendo o mesmo elemento de forma sincronizada para pontuar no quadro, e isso era uma dificuldade na época.
A nota de partner foi diminuída pra uma nota de partida, e passou a ter drives de execução. Também foram diminuídas as deduções. Foram retirados os pontos por desequilíbrio.
Cada vez fica mais possível que equipes com algum tipo de queda alcançarem o pódio, principalmente no tumbling, que desconta 0,05 na queda. Parou de ser cobrado o partner de acordo com numero de homens.
Para agradar os coaches, o Varsity foi facilitando ao longo dos anos, resultando em equipes com notas muito apertadas, mesmo com habilidades claramente desparelhas. As rotinas passam a ser quase iguais em questão de elementos, prejudicando o avanço do esporte, e premiando equipes com clara falta de habilidade em comparação com as outras.
O Varsity torna fácil de entender a sua nota e fácil de um coach montar a rotina. Não é um regulamento de segurança, e sim de pontuação e separação de níveis.
Pelo Varsity, uma equipe com stunts belíssimos e criativos teria uma diferença de décimos na pontuação pra uma equipe que executou o básico.
2022-23 – Varsity sofre outra mudança. Código novo volta a cobrar partner em relação ao número de homens. Continua valendo 50 pontos, mas começa a separar elementos do nível, elementos avançados e elementos elite. Criou a linha maximum, além de most e majority.
2. Sistema novo de pontuação pra 2023 no Brasil:
Irregularidades da rotina, segurança, deduções em geral – continua o IASF
Pontuação. Como ganhar pontos – troca do Varsity pro IASF também.
3.Mudanças no código de pontuação no Brasil a partir de 2023:
- Equipes all star e universitárias não vao ser julgadas pelo mesmo código de pontuação.
Universitárias serão julgadas pelo ICU
All Star pelo IASF
- Como as equipes universitárias concorrem a bids pra competir no MUNDIAL ICU, os campeonatos irão cobrar o mesmo sistema de pontuação do mundial a elas.
- IASF é um código restritivo. Se ele não te proíbe fazer, está permitido. Além disso, ele não diz exatamente o que fazer, o que incentiva a criatividade.
Performance no IASF pontua o mesmo que tumbling.
IASF é um sistema comparativo. A sua nota também depende das apresentações de outras equipes. A nota de uma equipe pode ser alterada até o final da competição.
- O range do IASF é enorme na maioria dos quadros, o que geram mais diferença entre as notas de equipe.
- O IASF valoriza mais os quadros de voo, além da categoria nontumbling.
- Ao contrário do varsity, o IASF permite dar nota ZERO caso a equipe não apresente elementos do nível no quadro.
- cálculo MAJORITY: tem que ser dividido por 4 o número de pessoas da equipe para encontrar o numero máximo de FLYERS necessário pra ser considerado majority.
equipe de 20 atletas: 5 stunts é o máximo.
Ou seja, 3 é o mínimo necessário para constar como MAJORITY.
4. Sistema de pontuação:
Nota máxima no IASF: 150 pontos – 100 pontos são fases de voo
quadro de elevações:
stunts vale 40 pontos - metade dificuldade metade execução
pirâmide vale 40 pontos - metade dificuldade metade execução
basket vale 10 pontos - metade dificuldade metade execução
criatividade 10 pontos
overall:
dança vale 5 pontos
criatividade vale 5 pontos
composição vale 10 pontos
performance vale 10 pontos
tumbling e jumps:
standing tumbling vale 5 pontos
running tumbling vale 5 pontos
execução de ambos vale 5 pontos
jumps vale 5 pontos
categorias nontumbling apenas subtraem os 15 pontos referentes ao quadro do scoresheet
para tumbling, em questão de dificuldade existem 3 ranges:
- menos da metade da equipe apresenta o quadro com elementos apropriados do nível, a equipe pontua de 0,1 a 2 pontos (low range)
- menos da metade da equipe apresenta o quadro com elementos apropriados do nível, mas com poucas passadas sincronizadas, pontua de 1 a 2 (médium range)
- mais da metade apresenta o quadro com elementos do nível e sincronizados, a equipe pontua de 2 a 5 pontos. Leva em conta dificuldade, execução, sincronia, quantidade de atletas e comparação com o quadro de outras equipes. (high range)
execução:
avaliada como um todo, a dificuldade das passadas, variedade de passadas, numero de atletas
high range – poucas pessoas dessincronizadas e maioria limpa, bem executada e sincronizada
diferenças no tumbling a partir de agora:
- para níveis de 1 a 4, tumbling de pessoa sozinha não pontua como tumbling, apenas na construção da rotina; a partir do nível 5, é permitida a passada sozinha.
- pra tumbling e pra jump, as skills devem ser executadas por mais da metade da equipe de maneira clara. a obrigatoriedade é metade +1 atleta.
jumps: único quadro do IASF igual ao ICU.
Não separa dificuldade de execução.
A nota é conjunta.
devem ser 3 jumps avançados, não proíbe conexão ou repetição de jumps iguais.
avaliados por variedade, altura, execução, sincronia e numero de atletas.
stunts:
20 pontos dificuldade e 20 pontos de execução
técnica:
muita queda/ruim/desequilíbrio/flyer com quadril destravado – menos de 8 (low range)
dificuldade do allgirl é avaliada diferente do coed
all girl tem 2 ranges:
menos da metade da equipe está fazendo stunt com elementos do nível
mais da metade da equipe está fazendo stunt com elementos do nível, com menos bases
coed tem 3 ranges:
low range – 1 a 8 pontos – elementos muito difíceis em base tripla, mas menos da metade da equipe teve partner
médium range – 8 a 16 pontos – 1 elemento partner do nível em mais da metade da equipe
high range – 16 a 20 pontos – mais da metade da equipe com partner difícil ou muita gente executando.
execução:
variedade de skills e figuras, VELOCIDADE do stunt
desconto por flexibilidade de flyer – figura mal executada abaixa o range
figuras corporais entendidas como mais difíceis:
bow and arrow
Scorpion
needle
IASF não diz quantos elementos devem ser feitos. É comparativo entre as equipes. Exceto em pirâmides, que é obrigatório no mínimo ter 2 estruturas dentro do quadro claro de pirâmide, mesmo que não sejam elementos conectados.
Basket:
único quadro que NÃO TEM REQUISITO EM QUE MENOS BASES PONTUAM MAIS. 4 bases pontuam o mesmo que 5 bases.
ilegalidades: inverter no ar, cair de barriga, não completar giro
high range: varia de 3 a 5 – alguns baskets são mais difíceis do que outros, exceto nível 2, que só é permitido 1. Baskets mais altos tem maior nota. majority.
Criatividade:
completamente subjetivo
construção da rotina
Dança:
dança sem transição, ou com a mesma formação o tempo todo, com todos fazendo os mesmos movimentos, pontua menos do que danças criativas, com transição e formações diferentes
5. Deduções:
Separa no tumbling queda simples de queda perigosa
encostar mao ou joelho, aterrissagem incompleta – perde 1 ponto
cair de bunda – perde 2 pontos
cair de cara – 2 pontos
Building bubble em estruturas (desequilíbrio excessivo) – ate 2 pontos
Exemplos: movimento excessivo de bases, flyer forçada a entrar no centro de gravidade, stunt andando, movimentos incompletos de giro, parte da pirâmide desceu forçado. Ia ser uma queda mas preferiram descer a flyer
quedas:
flyer cair em cima do stunt -2 pontos
flyer cair no tatame – 4 pontos
flyer e bases foram pro chão – ate 5 pontos
flyer desce do basket e encosta o pe no chão na recepção – queda e ilegalidade – perde 4 pontos
ilegalidades:
tanto de nível quanto de segurança – 4 pontos por ilegalidade
violação de tempo - 1 ponto por segundo após 2:31
sair do tablado – se 1 pessoa sair com 1 pé, não desconta. Sair com os 2 pés do tablado perde 1 ponto por pessoa
ISTO É UM RESUMO das principais diferenças entre os regulamentos Varsity e IASF. NÃO SUBSTITUI ler o regulamento. Recomendamos fortemente assistir a live disponibilizada pelo Portal Cheer.
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